Hop On Hop Off – Quando uso o ônibus turístico?
- Luciana Rovay

- 13 de jun. de 2018
- 3 min de leitura

Já viram o tal ônibus turístico com os assentos no topo e sem cobertura? Pois é, por muito tempo considerei uma coisa de “turista preguiçoso”, mas eis duas situações em que usei o “Hop On Hop Off” e achei uma ótima opção: quando se tem apenas um dia numa cidade grande e repleta de atrações ou, quando a cidade tem as atrações muito espalhadas geograficamente. Explico!
Em 2010, passei alguns dias na Cidade do Cabo e ao analisar o mapa da cidade, notei que 2 das principais atrações que eu queria conhecer eram bem distantes umas das outras e situadas em locais de difícil acesso. A oferta de transporte público na cidade não é boa e como estava viajando sozinha, optei por não alugar carro. Então, decidi pelo ônibus para o primeiro dia, assim, já teria uma visão geral da cidade enquanto “matava” os dois passeios mais difíceis de chegar. Pela manhã fiz a primeira parada na Table Mountain, e à tarde acompanhei a história e as curiosidades da cidade pelo fone de ouvido, até chegar em Camps Bay, onde pude curtir o fim de tarde na praia e admirar um pôr-do-sol que entrou para o top 5 da vida. Com o ônibus, além de receber informações sobre os lugares por onde eu passava, desci exatamente na entrada de cada atração de forma rápida, segura e confortável.
Em 2014 estava nos EUA a trabalho e tive a oportunidade de fazer um day trip para Chicago. Era óbvio que eu não conseguiria conhecer a cidade em apenas um dia, já que além de ser uma cidade grande, ela possui muitas atrações espalhadas em diferentes áreas da cidade. Eu estava acompanhada de alguns colegas de trabalho e eles decidiram pelo tal ônibus. Embora eu não gostasse muito dessa opção, como não tinha pesquisado sobre a cidade e, portanto, não tinha uma ideia melhor para apresentar, embarquei. O passeio foi excelente e promoveu uma visão geral da cidade! Em apenas algumas horas foi possível apreciar vários ângulos dos arranha-céus e lagos lindíssimos, percorrer diferentes bairros, reconhecer cenários de filmes (Separados pelo Casamento, Batman), parar para almoçar no Cheese Cake Factory, levar a sobremesa para comer no Millenium Park em frente ao “The Bean” e terminar o dia se esbaldando com pipoca Garret do outro lado da cidade.

Me lembrei dessas histórias por que dessa vez, em 2018, estive com minha família em Bruxelas, onde também teríamos apenas um dia inteiro para explorar a cidade. Ao analisar as atrações e o mapa da Bruxelas, percebemos que havia pontos interessantes bem distantes uns dos outros. Não seria possível fazer tudo andando ou em transporte público. Ao lembrar das minhas experiências anteriores, decidimos pelo ônibus turístico que custa cerca de 25 euros e vale por 24 horas. Em Bruxelas existem duas linhas e, por esse valor, é possível fazer os dois roteiros se você começar cedo. Descemos para visitar o Museu Magritte, depois para almoçar na Place St Catherine, passando pelo Atomium e todas as praças e construções art nouveau, e terminamos o tour no centro, onde foi possível percorrer as ruazinhas, provar os famosos chocolates, jantar e terminar o dia degustando as deliciosas cervejas belgas.
Já que o gerenciamento de tempo também é útil na hora de aproveitar ao máximo as férias, tá aí uma boa ferramenta para facilitar a logística quando necessário. 😉





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